

Arquiteto, professor e afeiçoado às artes plásticas, nunca deixou de desenhar seus pensamentos. Desde criança, mais do que nas palavras, foi o desenho que o acompanhou na sua melhor forma de comunicar-se. Em sua formação, na escola, na faculdade, nas suas obras, ou como professor, mesmo na sua vida afetiva, foi o desenho que pautou seus melhores momentos. Dessa maneira ao pensarmos no Guilherme, fica difícil distinguir o arquiteto do artista, ou o artista do arquiteto; de uma forma ou de outra, é o desenho que revela sua pessoa colocando-o num mesmo plano de valor. Por sorte, acaso ou destino, teve o privilégio de nascer num ambiente familiar onde a cultura estava presente a todo instante. Seu pai, Flávio Lichstenfels Motta, conhecido artista, crítico de Arte e professor na FAU-USP, sua mãe Dione Lemke, formada em filosofia e letras, extremamente criativa, e seu avô, Ministro Candido Motta Filho, foram exemplos que estimularam sua capacidade de escolha na vida. Além do ambiente familiar, as amizades que construiu na juventude, colaboraram em muito no desenvolvimento de seus valores, como a afinidade com a música e no seu gosto por restauro de carros antigos. Talvez tenha aí, já se revelado, o prazer de trazer de volta, o brilho da existência do melhor de uma ruína considerada obsoleta. Estes anseios, também se revelaram ao trabalhar com a arquitetura junto ao patrimônio histórico, desde quando na juventude, saía com seus amigos, para fazer o levantamento das antigas fazendas de café, sempre estava desenhando. Esse gosto se revela até em seus recentes projetos, como o Teatro Castro Alves em Salvador ou do Complexo Paineiras Corcovado no Rio, e outros. Quase sempre, em diferentes intensidades, se notam presentes, as tratativas do passado. Em todas as produções de Guilherme Motta, sua sensibilidade, conhecimento e valoração, se expressaram pautadas na linguagem pictórica, onde o tratamento das relações espaciais são quentões primordiais; seja nas aquarelas surgidas de um instante passageiro, seja no raciocínio projetual de uma obra arquitetônica.
texto 01
Usar o desenho como via de conhecimento, experimentar, fazer dele instrumento de compreensão do mundo que me cerca. Absorver as dificuldades e os erros no meu trabalho. Observar de tudo se for possível. Aceitar o incompreensível. Fazer da abstração uma figura e da figura uma abstração. Do entusiasmo o saber e da sensibilidade o guia. Traduzir o olhar e as emoções através do desenho em matéria apreciável.
1971 Ouro Preto, cavaleiro
1978 garagem da estação do norte
texto 02
A casa de meu avô, conhecida por todos como “Bartirão”, abrigou a família Motta por várias gerações desde seu início. Foi nesse ambiente estimulante, com idas e vindas de pessoas interessantes, que cresci e me dei conta da diversidade da vida e das oportunidades oferecidas. Cresci em uma casa animada e criativa, uma casa de trabalho, como dizia meu pai.
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1970 - Bartira fundos - obras
Flávio Motta dormindo
1976 - Dione costurando na Bartira
1970 Sala Bartira
1969 Biblioteca Bartira
1974 meu avô
legenda
Chácara do Embu

texto 03
faculdade de arquitetura e urbanismo
Nessa época me refugiei na pintura dedicando meu tempo a pratica do desenho e da aquarela, queria entender o Brasil, educar o olhar, sair desenhando o que me sensibilizava, por vezes influenciado pelos pintores viajantes que por aqui passaram, Debret Rugendas, Tauné, Hildebrandt e outros que tão bem retrataram o novo mundo.
1971 Parque da Água Branca
1970- Antonio Hélio Cabral desenhando - Ibirapuera, São Paulo
1971 Tropas
1973 Travessia Serra do Mar
1970 São Paulo
1976 Prumirim Ubatuba
1976 - Brasilia - Serrado
texto 04
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1977 Ana desenhando
1970 - Boi chapéu
1968 - O Boi
D6
1966 Cavalo azul
1974 Cavalo branco

texto 05
A possibilidade de dedicar-se `a pintura me estimulava, foi um momento de aprendizado e de estudos, documentação de minhas idéias e viagens, de uma intensa produção.
Escolhi a aquarela como técnica principal do meu trabalho, transito por várias delas, mas é na aquarela que me reconheço. Singela, é a técnica dos inquietos e pacientes, sempre foi a preferida de muitos dos artistas viajantes; fácil de transportar, bastava um recipiente com um pouco de agua limpa uma pequena palheta de cores básicas um papel adequado e alguns pinceis para conseguir interpretar o mundo a sua frente.
1973 - Travassia - Serra do Mar
texto 06
não há espaço para o arrependimento
Despida de eloquência, ela tem vontade própria, mas possibilita a um atento observador, anotações rápidas e precisas quando da construção de atmosferas e luzes que se queria retratar. Ao mesmo tempo por sua delicadeza, exige do artista cuidados para que toda natureza contida em sua matéria flua livre e precisa.
1975 - Cocheira, Casa do Roberto Diegues, Campos do Jordão - SP
1979 - Jadim Botânico- Rio deJaneiro, RJ
1973 mata atlantica
1980 São Paulo

2006 Vale do Paraíba
1969 Boissucanga
texto 07
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A escolha era baseada no aproveitamento pictórico do lugar de forma a permitir a imersão na paisagem, bem como a construção de uma narrativa de liberdade interpretativa, capaz de expor atributos e fragilidades. Procurava uma paisagem distante o suficiente das incongruências do momento.
Circo
1990
1987 Londrina .1
1988 Londrina temporal
texto 08
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SJ5
legenda
1986 Bastião

texto 09
Sempre fui adepto a procedimentos que considerem a materialidade e as técnicas locais como fator indutor das proposições de projeto e obra, e que as características da Arquitetura produzida nos Trópicos, naturalmente absorva a experiência e sabedoria consagrada pela história de nossa cultura, indicando os melhores caminhos.
“Toda arquitetura feita nos úmidos e ensolarados trópicos, precisa de um bom par de botas e um chapéu de abas largas”
essa lúcida e velha frase sempre me acompanhou. Era o que procurava inserir ainda de forma tímida, nos projetos e minhas primeiras obras, como a casa de Itanhaém.
Casa da Ponte, Piracaia (94)
Croqui 2 casa Paraty
1983 iporanga
1985 arquitetura popular de madeira londrina1
1985 Londrina arquitetura popular
1985 casa de madeira Joinvile
Casa Motta Londrina
casa Tremembé
texto 10
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1999 Matriz e casario - Jacareí - SP
texto 11
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Cidade imaginária
texto 12
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2018 Ana
20001A
Mata
1994 Tremembé
2019 Santa Marta
2019 Santa Marta Praia do Cardoso
2019 fazendamonte negro 2
2019 Cannions RS

Barco
1977 Ana no barco - Canal de Cabo Frio
Ana
